Está certo! Sejamos suficientemente humanos para perceber que qualquer prestação de serviço tem uma pessoa do outro lado, assim como nós, suficientemente humana. Se erramos, logo entendemos que a prestação de serviço pode falhar de uma maneira também humana.
Para vocês não acharem que esse texto está humano demais, vamos ao fato:
Hoje, na hora do almoço, acompanhei algumas colegas de trabalho, que escolheram a praça de alimentação do Shopping Cidade, em BH, para a nossa refeição. Fomos comer num restaurante onde o cardápio disponibiliza algumas opções de carnes, saladas e carboidratos para que você "monte" seu prato. O restaurante se chama Bem Grelhado, que faz parte da rede de restaurantes A Granel (Não localizei sites dessas empresas).
O garçom anota seu pedido num formulário próprio onde ele encontra a lista das opções para a montagem do prato do cliente, ou seja, basta marcar um "X". Ele passa para a cozinha o pedido e, no máximo, em 10 minutos seu prato está na mesa. Serviço muito bom.... Se funcionasse bem dessa forma. A agilidade deles parece ser o gargalo.
O pedido de uma de minhas colegas foi salmão, acompanhado de purê de batatas, com alface, tomate, rúcula e brócolis. Chegou para ela salmão com purê de batatas, rúcula, tomate e milho verde. O garçom foi avisado e rapidamente trouxe o brócolis, mas, enquanto buscava o que havia faltado no prato dela, percebemos que ela não havia pedido milho verde e ainda faltava alface. O garçom, quando voltou, foi avisado novamente. Ele levou o prato para a cozinha e em menos de 5 minutos já estava de volta com novo prato: salmão, purê, rúcula, alface e brócolis. Onde está o tomate?
Virou piada quando percebemos que no prato de minha outra colega estavam dois itens além do que ela havia pedido.
A fome era grande e nem quis conferir meu prato. Comi o que havia nele e já nem sabia se era o que pedi.
Tem uma última informação importante: Fui almoçar nesse mesmo restaurante na semana passada com as mesmas colegas de trabalho e não é que o pedido de uma delas (a mesma, por sinal) veio faltando o purê de batatas! Que tal rever processos e trabalhar a qualificação dos profissionais? Fica a dica.
Mas, voltando à capacidade de errar do ser humano, quero fazer uma pergunta com uma pitada de ironia: será que o erro maior está no consumidor, que insite em aceitar essa qualidade de atendimento e volta nesse restaurante ou no prestador do serviço, que insite em não perceber que há o que melhorar?
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
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Prefiro não comentar, rsrs...
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